Alopecia ou perda de cabelo

Calvície não é tudo igual: saiba as diferenças entre os tipos de alopecia

À primeira vista, pode até parecer que é tudo igual. Mas a alopecia, conhecida popularmente como queda ou perda de cabelos, tem causas variadas e por isso mesmo, requer abordagem individualizada. Neste artigo mostraremos a você quais os principais tipos de alopecia e quais os tratamentos mais indicados.

Alopecia Androgenética: é o tipo mais comum e responde pela grande maioria dos casos de calvície. Tem origem hereditária e normalmente está ligada a fatores genéticos e hormonais. Acomete principalmente homens, mas também pode afetar as mulheres. Em muitos casos, manifesta-se precocemente, até mesmo na juventude.

Alopecia Areata: Queda de cabelo de causas desconhecidas, muitas vezes ligadas a fatores emocionais. É uma doença inflamatória que também pode ter causa genética ou autoimune. Na maior parte dos casos, a Alopecia Areata provoca quedas pontuais, provocando falhas circulares.

Eflúvio Telógeno: Caracteriza-se pelo aumento substancial da queda de cabelo diária. É percebido principalmente pelos chumaços de cabelo que caem no chuveiro ou ficam no pente ou na escova. Pode ser do tipo agudo ou crônico. No primeiro caso, pode estar associado a certas doenças ou traumas. Normalmente, inicia-se três meses depois do fato desencadeador. Já o tipo crônico, ocorre no longo prazo e nem sempre tem causa conhecida. Muitas vezes está associado a doenças autoimune, sendo a mais comum, a Tireoidite de Hashimoto.

Alopecia por tração: como o próprio nome diz, é a calvície provocada por fatores tracionais que forçam o cabelo. Pode ser desde o simples hábito de esticar o cabelo para fazer um “rabo de cavalo” ou “tererê, até compulsões emocionais de arrancar o próprio cabelo. Os chamados “apliques” são outro fator desencadeador.

Alopecia Cicatriciais: ocorre por algum processo destrutivo dos folículos pilosebáceos, resultando no fim da produção de novos fios e originando cicatrizes nas áreas afetadas. Pode ser do tipo primário ou secundário. No primeiro caso, está associada a alguns tipos específicos de doenças, como foliculites, lúpus, entre outras. No segundo, está mais associada a causas autoimunes, ou situações como queimaduras, infecções virais, bacterianas e fúngicas, exposição à radiação, entre outros.

Alopecia Química: provocada principalmente pelo uso indevido de produtos químicos para o cabelo. Procedimentos como alisamentos, relaxamentos e descoloração podem ser a causa, quando os produtos químicos prejudicam o folículo capilar.

 

Tratamentos

A principal questão relativa aos tratamentos indicados para cada tipo de alopecia é que não existe uma fórmula única que valha para todas as situações. Ou seja, apesar de cada tipo de alopecia guardar similaridade entre si, o tratamento nem sempre será o mesmo.

Por isso, a avalição médica é sempre necessária antes de se iniciar algum tratamento. Em alguns casos, por exemplo, será necessária a abordagem de mais de um tipo de tratamento para uma melhor eficácia. O estágio em que a alopecia se encontra também pode determinar o tipo de abordagem a ser adotada.

Em resumo, os tratamentos podem requerer desde medicamentos, até intervenções cirúrgicas. No caso dos medicamentos, estes podem ser tópicos como o Minoxidil, ou ingeríveis como a Finasterida. Ambos têm boa efetividade, mas não em todos os casos.

Uma técnica nova que vem sendo utilizada com sucesso é a MMP® (Microinfusão de Medicamentos na Pele e Cabelos). Esta técnica foi inventada e aprimorada por dois médicos joseenses, o Dr. Samir Arbache e a Dra. Dirlene Roth, que desenvolveu todos os protocolos para tratamentos capilares para diversos tipos de alopecia. Por meio de micro agulhas, o médico dermatologista injetará medicamentos diretamente no couro cabeludo, o que permite uma ação mais direta no local onde é necessário evitando assim efeitos sistêmicos. Outra técnica que também oferece bons resultados é o laser de baixa intensidade, LLLT (do inglês, Low Level Laser Therapy), que normalmente é combinado com outros tratamentos.

Por último, a técnica mais efetiva para o tratamento de calvície e alopecia é o Transplante Capilar. O procedimento só pode ser realizado por médico cirurgião com especialização em dermatologia cirúrgica ou cirurgia plástica, sendo aconselhável buscar médicos filiados à ABCRC – Associação Brasileira da Cirurgia de Restauração Capilar. O objetivo é transplantar cabelo do próprio paciente para as áreas afetadas pela alopecia. Por sua importância como tratamento, o Transplante Capilar poderá ser melhor conhecido no link.

Na Clínica Citera em São José dos Campos, é possível fazer um diagnóstico completo que vai determinar o tipo de alopecia de cada paciente. A partir daí, serão indicados os melhores tratamentos de forma individualizada. A Clínica Citera é referência em tratamentos capilares no interior do Estado de São Paulo. Mais informações: www.clinicacitera.com.br.